Embora o café da manhã seja indispensável para muita gente que treina logo nas primeiras horas do dia, há quem não pense assim! Acontece que é bem comum, até entre os atletas, que algumas pessoas não tenham o hábito de consumir refeições ou lanches durante a manhã, acabando por estender um pouco o período de jejum que já é realizado involuntariamente durante o sono. 

Por conta das suas promessas milagrosas, os treinos em jejum ganharam bastante popularidade recentemente através das redes sociais, e por trás desta prática, existem diversas informações importantes que precisam ser analisadas antes de qualquer decisão ser tomada. 

Treinar em jejum realmente funciona? 

O principal objetivo das pessoas que ainda praticam os treinos pela manhã em jejum, é a ideia de alavancar a queima de gordura através da restrição alimentar pré treino, uma estratégia cientificamente comprovada, mas que precisa de mais atenção do que parece. 

O que acontece é que o organismo se utiliza de três principais fontes de energia durante as atividades físicas: Gorduras, Proteínas e Carboidratos. Sejam estas atividades mais intensas, como em uma academia, ou até simplesmente cotidianas, como caminhar e se alongar. 

Quando se adere ao plano de restrição alimentar matutino pré treino, evita-se, naturalmente, o consumo dos carboidratos, que por sua vez, são responsáveis por uma carga mais rápida de energia, além de serem fundamentais para atividades físicas de alta intensidade. 

Sendo assim, o jejum faz com que a falta de carboidratos abaixe as reservas de glicogênio do corpo, e como esta substância é o combustível utilizado durante o treino, o organismo passa a processar a gordura armazenada como fonte de energia, alavancando assim, a queima de gordura. 

Mas calma, isso não é o suficiente para decidir treinar em jejum, afinal, a prática ainda tem alguns “pontos negativos” vamos conferir? 

Malefícios do treino em jejum

Embora seja cientificamente comprovado que o treino em jejum é capaz de queimar mais gordura armazenada, infelizmente existem alguns malefícios atrelado a esta prática, neste trecho do conteúdo, vamos apresentar as principais desvantagens do treino em jejum: 

Queda de desempenho

Um dos fatores mais importantes para seus objetivos, é manter um bom desempenho durante os treinos  em geral, o que se torna bem mais difícil quando se está em carência de energia e nutrientes. 

Através dos treinos em jejum, como dissemos, abaixasse significativamente as reservas de glicogênio do corpo, o que pode resultar na falta de energia nos músculos e no cérebro, fazendo com que seja muito difícil um bom rendimento físico. 

Treinos mais fracos e lentos

Além da falta de energia ser um problema bem comum nos treinos em jejum, outro problema causado pela falta de nutrição adequada pré treino, é o baixo rendimento geral durante as atividades físicas, afinal, o processo que o corpo realiza para transformar a gordura armazenada em energia é muito mais lento do que se simplesmente utiliza-se as reservas de glicogênio, fazendo com que a produção de energia em jejum seja insuficiente para manter um treino de alto desempenho. 

Pausa na queima de gorduras

Por último, os treinos em jejum quando mantidos por longos períodos de tempo, podem ter um efeito contrário ao esperado, e embora realmente aconteça mais queima de gordura armazenada, a queima de calorias geral é menor do que em treinos convencionais. 

Treinar em jejum vale ou não a pena? 

De maneira ainda mais resumida, treinar em jejum pode sim trazer resultados à queima de gordura armazenada, entretanto, a longo prazo, os treinos alinhados a uma boa nutrição demonstram ter muito mais benefícios. 

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Se você está interessado em aderir a este sistema nutritivo, faça alguns testes e veja como o seu organismo se comporta, além disso, sempre que possível realize acompanhamento médico com um profissional da área e durante seu processo fitness, conte com o apoio da Sooro Renner, nutrição que gera resultados.