20 anos de Sooro Renner: potencial humano, tecnologia e inovação movem a indústria

1º de fevereiro é dia de comemoração: a Sooro Renner, empresa presente em Marechal
Cândido Rondon (PR), Estação (RS) e Campinas (SP), completa duas décadas de
atividades, empregando mais de 450 colaboradores e prestes a processar o equivalente a 4 milhões de litros de soro de leite fluído por dia.

Em 2001, a Sooro Renner iniciou suas operações na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, completando no dia 1º de fevereiro de 2021, 20 anos de existência. Hoje, a empresa abrange seus 21,5 mil metros quadrados de área construída no município rondonense; 8.626,03 metros quadrados de construção na planta industrial 2 em Estação no Rio Grande do Sul, além dos 1.313,18 metros quadrados do Centro de Distribuição em Campinas, São Paulo. Logo, a indústria, que verte renda aos municípios nos quais está instalada e emprega cerca de 450 colaboradores, por vezes, seu ramo de atividade não é tão conhecido pela comunidade onde está inserida. 

Para alguns públicos, trata-se de uma indústria processadora de soro de leite, mas não só isso: são, atualmente, 3,4 milhões de litros de soro fluido processados diariamente, com produção a ser ampliada ainda em 2021.

Para outros, é lembrada como aquela que produz whey protein. Correto. Mas faz muito mais: A Sooro Renner atua nos segmentos de nutrição esportiva, ingredientes e nutrição animal, proporcionando ao mercado alimentício produtos de alta qualidade, como: permeado de soro de leite, soro de leite em pó, whey protein 80%, 60% e 34%, além disso, atualmente, é a única indústria da América Latina a produzir o whey protein isolado 90%.

Para o Diretor-Presidente da Sooro Renner, William da Silva, os 20 anos de atividades bem-sucedidas são resultados de uma visão de futuro e investimentos em pessoas. “Éramos uma pequena indústria e agora somos uma das indústrias mais modernas do ramo na América Latina. Foram prósperos anos e muitos outros de crescimento vêm pela frente”, enaltece.

O PRINCÍPIO

Há 20 anos, a Sooro Renner dava início aos seus trabalhos em Marechal Cândido  Rondon. “Éramos eu, minha esposa e mais 13 funcionários. A estrutura era muito simples e a produção era pequena, cerca de 150 mil litros de soro fluido por dia”, relembra o diretor-presidente.

De acordo com Silva, em 2001 a Sooro Renner tinha cerca de 1,4 mil metros quadrados de área industrial construída e contava apenas com um fornecedor de matéria-prima. “Tínhamos matéria-prima para trabalhar e fomos atrás dos clientes. Por fim, conseguimos três clientes ainda em 2001. Na época, produzíamos apenas o soro concentrado”, conta.

Na busca por fornecedores, a Sooro Renner foi corresponsável por trazer um de seus grandes parceiros para Marechal Cândido Rondon, que hoje se tornou uma importante indústria para a região. “O mercado foi ganhando peso e conseguimos ampliar cada dia mais o nosso alcance”, ressalta o fundador.

INVESTIMENTO

Na visão do dirigente, o que impulsionou a pequena indústria a se aprimorar e atingir a abrangência que hoje possui foram as apostas certeiras que guiaram a empresa nessas duas décadas. “Ao longo dos anos, fomos investindo em pessoas, tecnologias e inovação. Hoje, somos ricos no que diz respeito ao capital humano e equipamentos tecnológicos. Esse é o grande valor da nossa empresa”, enaltece.

Silva lembra outro importante marco para a indústria rondonense, que foi a fusão que rendeu e continuará rendendo bons frutos, a concretização de uma parceria de sucesso que possibilitou inúmeros investimentos em suas unidades industriais. “Em 2019 realizamos a fusão com o grupo Renner Herrmann S.A., a fim de alavancar o capital de investimento. Nessa união, assumimos juntos uma planta industrial no município de Estação, no Rio Grande do Sul”, menciona.

Segundo ele, a ampliação da unidade rondonense deve ser inaugurada no fim do primeiro trimestre de 2021. “A partir daí, processaremos mais de 4 milhões de litros de soro fluido por dia, com capacidade de produção de mais de 220 toneladas de pó por dia”, antecipa.

MERCADO

De acordo com o diretor-presidente da Sooro Renner, o país e os municípios nos quais a indústria está instalada favorecem a área de alimentos. “Tanto produção quanto consumo são intensos no Brasil. Por muito tempo, os produtos do nosso segmento precisavam ser importados para serem consumidos aqui, mesmo que contássemos com a matéria-prima para ser trabalhada. Frente a isso, buscamos tecnologia e atendemos a essa demanda. Grande parte da nossa estrutura é composta por equipamentos importados, de alta tecnologia”, expõe.

Hoje, a Sooro Renner tem mais de 25 fornecedores, com matéria-prima captada no Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Se iniciamos com três clientes conquistados, hoje fornecemos produtos para mais de 600 clientes”, mensura.

Apesar de o mercado brasileiro apresentar bons compradores, a Sooro Renner exporta para o Mercosul e, em 2020, ampliou seus horizontes ao enviar produtos para as Filipinas. “O Brasil é um grande consumidor, mas mantemos relações estratégicas com outros países”, explica Silva.

FUTURO

O ano de 2020 foi de provações para todos. “Superamos as dificuldades de logística e conseguimos nos adaptar entremeio à pandemia da Covid-19. Por fim, produzimos maravilhosamente bem e atingimos um recorde de produção e de faturamento”, engrandece o diretor-presidente.

De acordo com ele, mais que um 2020 superado positivamente, o futuro da indústria tende a render ainda mais resultados. “Além da conclusão da ampliação da planta rondonense em 2021, a Sooro Renner vai continuar investindo na parte proteica do soro de leite. Há várias composições que podem ser exploradas e aos poucos vamos abrindo nosso leque de produção, priorizando a tecnologia e o potencial humano”, conclui.

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